Lembranças "pentecostais"
Esse mês completei 30 anos. A Igreja sempre fez parte da minha vida. Muitas lembranças. Boas e ruins. Quero compartilhar com vocês algumas delas, que tentarei colocar em ordem cronológica. Fiquem à vontade para comentar e também contar as suas histórias...
Rebuscando as mais longínquas lembranças eclesiais, consigo me lembrar até do objeto onde se coletava ofertas voluntárias durante um dos hinos da Harpa Cristã, um prato metálico com alguns desenhos geométricos, com as suas cores já desbotadas. Na falta desse receptáculo, geralmente o porteiro[1] usava a Bíblia aberta para receber as doações dos irmãos:
Tempos onde fervor e sinceridade se misturavam com intolerância e ignorância, produzindo por um lado frutos preciosos para o Reino de Deus e por outro, feridas e frustrações pessoais[2]. Não obstante, percebia-se claramente o mover do Espírito Santo na vida dos simples irmãos em cada passo que davam como comunidade envolvida na proclamação do Evangelho.
Uma das irmãs viu, em uma visão numa das reuniões de oração, cada um dos irmãos com um banco nas costas. Dali poucas semanas, a Igreja estava indo para outro endereço exatamente como a irmã vira anteriormente
[1] Porteiro ou acomodador, que naquela época, a principal função era “vigiar” as crianças e manter a ordem nos corredores e demais dependências da Igreja. Com o mesmo rosto sério e feroz, para se fazer respeitar pelas crianças, era o mesmo que recebia um visitante.
[2] Uma postagem futura falará só sobre esse assunto.
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